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Arthur Henrique Ramos de Oliveira Melo
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Posição: | médio |
Idade: | 24 anos |
Clube: | Juventus (Itália) |
Salário: | 7 milhões de euros/ano 583 mil euros/mês 19,4 mil euros/dia |
Arthur nasceu a 12 de agosto de 1996 e começou sua carreira no clube de sua cidade natal, Goiás, aos 12 anos. Em 2010, destacou-se num torneio juvenil e mudou-se para o Grêmio. Em janeiro de 2015, após suas impressionantes atuações na Copa São Paulo, Arthur foi promovido das categorias de base do Grêmio sob as ordens do técnico da equipa principal Luiz Felipe Scolari. E desde 2017, o médio se tornou titular na primeira equipa após uma série de boas atuações no Campeonato Gaúcho.
Títulos: campeão de Espanha (2018/19), vencedor da Supertaça da Espanha (2018/19), vencedor da Copa Libertadores (2016/17),vencedor da Copa América (2018/19), vencedor da Recopa Sudamericana (2017/18).
Jogos por duas equipas e passado de futsal
Arthur quebra o clichê do pobre jogador que surgiu em uma favela de uma das grandes capitais brasileiras. Suas raízes estão em Goiânia, onde nasceu em uma família de classe media, proprietária de confecções de roupas femininas.
Arthur cresceu numa área residencial. “Meu bairro era muito tranquilo, por isso joguei na rua com meus irmãos e amigos, com alguns dos quais mantenho contato até agora… Futebol sempre foi o que mais gostei”, diz Arthur.
Na infância, seu grande companheiro foi o irmão três anos mais velho, Paulo Henrique. “Nos demos muito bem, sempre fomos muito próximos”, explica o jogador. Na escola, Arthur jogou na equipa de futsal, modalidade praticada em todo o Brasil para adquirir técnica. No caso dele, é muito palpável que os dribles, as viradas, as mudanças de direção, a dinâmica e a visão de jogo o ajudaram a definir o estilo que mais tarde praticaria como médio mais recuado em campo.
Depois de passar três anos na ‘escolinha’ de Niltinho Maravilha, Arthur chegou ao Goiás, o grande clube da cidade. “Foi o meu pai quem me incentivou a assinar, porque para mim foi tudo muito divertido”, afirma o médio. Lá ele iniciou uma etapa de 7 anos que se estenderia até o final de 2010, quando deu o salto para o Grêmio.
Sua fome de bola o levava a situações inusitadas. Quando já jogava futebol 11 no Goiás, participou de um torneio de futsal secretamente de seu clube. “Esse outro clube pediu para ele não contar nada ao Goiás, Arthur já tinha 12 anos e já era federado”, conta o pai. Jogar simultaneamente tornou-se um hábito. “Pela sua qualidade, ele jogou em duas categorias pelo Goiás: numa ele jogou devido à sua idade e era o ’10’ jogando como médio criativo e na outra jogou contra adversários maiores na posição de médio defensivo”, explica Aílton Melo.
Em 2010 Arthur chegou para Grêmio, e com as equipas da categorias de base foi campeão estadual e melhor jogador da Copa Carpina. Mais tarde foi convocado para a seleção sub-17.
No Barcelona por 31 milhões de euros
Em 2017, Arthur começou a jogar com frequência na equipa principal do Grêmio e logo se tornou titular. Naquela época ele ajudou clube a vencer Copa Libertadores e foi um dos atletas mais importantes do plantel. A Libertadores foi o trampolim que o catapultou para a fama, onde alcançou estatísticas difíceis de acreditar: todas as bolas passaram por ele e ele teve 97% de eficácia nos passes. Seu nome cruzou rapidamente o Atlântico, as habilidades do jovem não passaram despercebidas na Europa. Seu estilo de jogo e constituição ganhou comparações com os jogadores espanhóis Andrés Iniesta e Thiago, e atraiu o interesse dos grandes europeus como o Chelsea, Barcelona e Atlético Madrid.
Após negociações, Arthur foi vendido para Barcelona por 31 milhões de euros e assinou contrato com os catalães por seis anos. Ele foi o 34 brasileiro na equipa catalã.
Arthur herdou a camisola com número 8 que ficou livre após a saída de Iniesta, seu ídolo de infância. O número funcionou como uma motivação extra o que Arthur demonstrou na sua primeira temporada no Barça.
A equipa ficou com a Liga e a Supertaça da Espanha, mas sofreu uma eliminação humilhante pelas mãos do Liverpool na Liga dos Campeões e suas conquistas ficaram em segundo plano. Para piorar a situação, o médio sofreu muitas lesões, e começou a perder terreno na consideração de Ernesto Valverde.
A chegada de Quique Setién não mudou muito seu panorama e a interrupção do futebol devido à pandemia agravou sua situação. O clube precisava de reforços e decidiu vender o jogador que teve naquela altura 23 anos.
Juventus pagou 72 milhões e ofereceu 7 milhões de salário
Vender o jovem brasileiro com grande potencial não foi difícil. O mais rápido foi Juventus que o comprou por 72 milhões e ofereceu contrato por cinco temporadas. A maioria dos torcedores do Barca acreditava que foi um erro deixá-lo partir aos 23 anos, quando ele pode ser um dos líderes da futura equipa, junto com promessas como Ansu Fati ou Frenkie de Jong. Os dirigentes repetiram constantemente que o brasileiro era uma peça importante na equipa, mas não duvidaram incluir o jogador na compra de Miralem Pjanic da Juventus. Agora, Arthur vai jogar com outro melhor jogador da geração, Cristiano Ronaldo, talvez, no Juve ele vai alcançar o ápice de sua carreira.
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